Como trabalhar
com projetos didáticos na alfabetização
Para ensinar a
ler e escrever, é preciso elaborar projetos didáticos que realmente estimulem
os alunos a refletir sobre a escrita e a leitura
Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br), de Itápolis, SP
PENSAR E FAZER
As crianças da EE Professor João Caetano da Rocha testam hipóteses de
escrita. Fotos: Marcos Rosa
Produtos finais
belíssimos necessariamente não sinalizam projetos escolares bem-sucedidos. Mais
do que ficar contentes e orgulhosas do que fizeram, as crianças têm de alcançar
os objetivos traçados pelo educador. Ele, por sua vez, tem de saber defini-los
com clareza, priorizando a aprendizagem de todos e não só uma boa apresentação
para a família e a comunidade.
Nas turmas de alfabetização, uma das prioridades é ensinar a ler e escrever convencionalmente e de modo relacionado às práticas sociais, certo? Então, o foco principal de qualquer projeto precisa ser, obrigatoriamente, a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. Aliás, trabalhar seguindo os parâmetros dessa modalidade organizativa contribui e muito para que a turma avance. Isso porque, ao definir um tema, o professor assegura o contato dos alunos com determinado grupo de palavras por um tempo. Isso permite criar a familiaridade com os termos e explorá-los bastante com o objetivo de construir novos saberes. Quanto maior a proximidade do estudante com o campo semântico trabalhado e a quantidade de informações adquiridas no contato com outras palavras, mais claras serão as chances de ele analisar as palavras e antecipar o que está escrito. No caso de um projeto sobre princesas, por exemplo, há a certeza de que vocábulos desse universo - como princesa, bruxa e castelo - serão recorrentes, assim como o gênero que costuma ser usado para apresentá-lo: o conto. Além do mais, articular propostas de leitura e escrita em um projeto cria muitas oportunidades para o grupo se vincular de maneira pessoal e compartilhada com fontes informativas (leia o projeto didático).
O tema do projeto elaborado por Milca dos Santos, educadora da EE Professor João Caetano da Rocha, em Itápolis, a365 quilômetros de
São Paulo, foram receitas tradicionais de Festas Juninas. A atenção dela não
estava focada em finalizar o livro com ingredientes e instruções para preparar
quitutes de época. O objetivo era fazer com que os alunos do 2º ano aprendessem
muito durante o percurso, avançando cada vez mais em direção à escrita
alfabética (leia o quadro na página 3), tomando como
apoio e referência as palavras próprias daquele assunto e a organização do
gênero receita. Essa clareza lhe rendeu o título de Educador Nota 10 do Prêmio
Victor Civita em 2009. "Milca soube organizar uma rotina que contemplasse
o projeto sem deixar que as etapas de leitura e produção de texto passassem
longe das situações de reflexão do sistema de escrita", explica Débora
Rana, selecionadora do prêmio e formadora do Instituto Avisa Lá, na capital
paulista.
Nas turmas de alfabetização, uma das prioridades é ensinar a ler e escrever convencionalmente e de modo relacionado às práticas sociais, certo? Então, o foco principal de qualquer projeto precisa ser, obrigatoriamente, a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. Aliás, trabalhar seguindo os parâmetros dessa modalidade organizativa contribui e muito para que a turma avance. Isso porque, ao definir um tema, o professor assegura o contato dos alunos com determinado grupo de palavras por um tempo. Isso permite criar a familiaridade com os termos e explorá-los bastante com o objetivo de construir novos saberes. Quanto maior a proximidade do estudante com o campo semântico trabalhado e a quantidade de informações adquiridas no contato com outras palavras, mais claras serão as chances de ele analisar as palavras e antecipar o que está escrito. No caso de um projeto sobre princesas, por exemplo, há a certeza de que vocábulos desse universo - como princesa, bruxa e castelo - serão recorrentes, assim como o gênero que costuma ser usado para apresentá-lo: o conto. Além do mais, articular propostas de leitura e escrita em um projeto cria muitas oportunidades para o grupo se vincular de maneira pessoal e compartilhada com fontes informativas (leia o projeto didático).
O tema do projeto elaborado por Milca dos Santos, educadora da EE Professor João Caetano da Rocha, em Itápolis, a
O projeto tem de estar a
serviço das situações didáticas
ETAPA POR
ETAPA Produções com temas já conhecidos também exigem planejamento, revisão e
reescrita
Como se sabe, só se
aprende a ler e escrever lendo e escrevendo, vendo outras pessoas lerem e
escreverem, fazendo tentativas e recebendo ajuda, sempre guiado pela busca do
significado ou pela necessidade de produzir algo que tenha sentido. Contemplar
o produto final, contextualizando o ensino, é o mais comum em sala de aula ao
desenvolver um projeto. Porém essa preocupação só faz sentido se o tema for
usado para impulsionar as quatro situações didáticas específicas que
proporcionam a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da
linguagem usada para escrever. São elas: a leitura pelo professor, a leitura
pelo aluno, a escrita pelo aluno e a produção de texto tendo o educador como
escriba. Para refletir sobre a escrita, a criança precisa ser desafiada a tomar
várias decisões: quais letras usar? Quantas? Em que ordem? Propor que os
estudantes escrevam textos conhecidos de memória e leiam o material em voz alta
permite ao professor notar como eles relacionam o que dizem com o que escrevem.
"Quando apontam as letras que resolveram usar para representar
determinados sons, eles revelam os conflitos que têm e o que já dominam",
explica Débora. A leitura de textos memorizados ou de assuntos próximos da
criança também faz com que ela identifique com mais facilidade o que está
registrado e reflita.
Explorar a linguagem usada para escrever pressupõe analisar a língua dentro de sua função comunicativa. Trabalhos em que o professor faz o papel de escriba (as crianças ditam e ele escreve no quadro) favorecem o desenvolvimento de noções sobre o procedimento usado por escritores experientes: planejar, pensar no destinatário e revisar até que seja alcançada a versão final.
Os estudantes também pensam sobre a linguagem própria da escrita quando têm a oportunidade de ler materiais de gêneros diferentes e notam suas características, reconhecendo as expressões usadas para começar e terminar um conto de fadas ou sabendo que nos jornais vão encontrar textos diferentes dos livros, que são as notícias e os artigos.
Explorar a linguagem usada para escrever pressupõe analisar a língua dentro de sua função comunicativa. Trabalhos em que o professor faz o papel de escriba (as crianças ditam e ele escreve no quadro) favorecem o desenvolvimento de noções sobre o procedimento usado por escritores experientes: planejar, pensar no destinatário e revisar até que seja alcançada a versão final.
Os estudantes também pensam sobre a linguagem própria da escrita quando têm a oportunidade de ler materiais de gêneros diferentes e notam suas características, reconhecendo as expressões usadas para começar e terminar um conto de fadas ou sabendo que nos jornais vão encontrar textos diferentes dos livros, que são as notícias e os artigos.
Lucia Winther - Postado em 14/05/2010 12:28:45
Atualmente, muitas pessoas terminam a
sua escolaridade incapazes de ler ou escrever a um nível adequado para manter
um trabalho ou lidar com a vida. É um problema enorme para a sociedade. Não é
que as matérias não possam ser aprendidas; o que não se ensina é como aprender.
Este é o passo que falta em toda a educação. O escritor, educador e pesquisador
L. Ron Hubbard, famoso por seus 18 best-sellers e por ser um dos autores mais
produtivos e renomados da humanidade, realizou intensiva pesquisa na área da
educação e preencheu esta profunda lacuna proporcionando a primeira e única
tecnologia de como estudar. Ele descobriu as leis nas quais se baseia a
aprendizagem e desenvolveu uma série de métodos funcionais que qualquer pessoa
pode aplicar. Chamou este tema de Tecnologia de Estudo e escreveu livros sobre
o assunto. Esta tecnologia proporciona uma compreensão dos princípios de
"como aprender" e fornece formas exatas para vencer todas as
armadilhas que uma pessoa possa encontrar durante o estudo. Não consiste em
truques de memória ou leitura rápida. Contém vital informação de como aprender
para ser capaz de desempenhar qualquer atividade na vida. Baseia-se no fato de
existirem três barreiras ao estudo que bloqueiam a compreensão e causam
específicos sintomas físicos. A Tecnologia de Estudo Hubbard resolve problemas
como falta de concentração, dispersão, sono, peso na cabeça, nervosismo,
preguiça e qualquer outro desconforto que uma pessoa possa experimentar
estudando. Para maiores informações visite os sites:
www.dianetica.org.br/estudo.html www.appliedscholastics.org
De olho em todos e em
cada um
ROTINA
ORGANIZADA Milca articulou um projeto didático a outras propostas de leitura e
escrita
Milca dos Santos é professora da turma de 2º ano na EE
Professor João Caetano da Rocha, em Itápolis. Ela leciona há 18 anos, desde que
concluiu o Magistério. Anos depois, se graduou no Normal Superior e segue até hoje
fazendo cursos de formação continuada. "A cada dia, tenho mais certeza de
que sempre aprendo mais porque vejo como todos os estudantes, sem exceção,
apresentam avanços mês a mês", comenta orgulhosa.
Objetivo
Organizar uma rotina de trabalho para que todos os alunos conquistassem, cada um no seu ritmo, avanços expressivos na aquisição das habilidades leitora e escritora: esse foi o desafio que Milca impôs a si mesma quando decidiu desenvolver o projeto didático sobre receitas de festas juninas. Com a maior parte dos estudantes ainda não alfabetizada plenamente e muitos deles filhos de pais analfabetos, ela montou maletas com livros, jornais, revistas e gibis para as crianças levarem para casa e tomarem apreço pelo material escrito. "Como elas entrariam em contato com o mundo dos textos e se interessariam por ele se não o conhecessem?", questiona.
Passo a passo
Para organizar as etapas do projeto e as demais atividades da rotina de alfabetização, no início do ano letivo Milca fez um ditado para diagnosticar o que cada criança já sabia sobre leitura e escrita. Ao analisar os registros um a um, concluiu que era importante reservar momentos diários para ler para os alunos e intervalos semanais para ser a escriba de textos ditados por eles e para propor atividades em que pudessem ler e escrever em duplas ou individualmente. Com base nesse esquema de tempo, ela determinou quando e quais atividades do projeto deveriam ocorrer.
Avaliação
Durante todo o processo, Milca acompanhou os avanços e as dificuldades de todos em uma série de situações avaliativas. A cada um ou dois meses, fazia novos diagnósticos e sempre propunha que os estudantes lessem e analisassem o que compreendiam em textos diversos. No momento em que era a escriba, observava as contribuições que as crianças traziam e as competências que demonstravam. "Anotava tudo o que ocorria nas aulas e fazia o histórico dos trabalhos das crianças. Assim, percebia os avanços e as necessidades, ajudando principalmente os que mais precisavam", diz a educadora. Ela também fotografou atividades para acompanhar o desempenho de todos.
Objetivo
Organizar uma rotina de trabalho para que todos os alunos conquistassem, cada um no seu ritmo, avanços expressivos na aquisição das habilidades leitora e escritora: esse foi o desafio que Milca impôs a si mesma quando decidiu desenvolver o projeto didático sobre receitas de festas juninas. Com a maior parte dos estudantes ainda não alfabetizada plenamente e muitos deles filhos de pais analfabetos, ela montou maletas com livros, jornais, revistas e gibis para as crianças levarem para casa e tomarem apreço pelo material escrito. "Como elas entrariam em contato com o mundo dos textos e se interessariam por ele se não o conhecessem?", questiona.
Passo a passo
Para organizar as etapas do projeto e as demais atividades da rotina de alfabetização, no início do ano letivo Milca fez um ditado para diagnosticar o que cada criança já sabia sobre leitura e escrita. Ao analisar os registros um a um, concluiu que era importante reservar momentos diários para ler para os alunos e intervalos semanais para ser a escriba de textos ditados por eles e para propor atividades em que pudessem ler e escrever em duplas ou individualmente. Com base nesse esquema de tempo, ela determinou quando e quais atividades do projeto deveriam ocorrer.
Avaliação
Durante todo o processo, Milca acompanhou os avanços e as dificuldades de todos em uma série de situações avaliativas. A cada um ou dois meses, fazia novos diagnósticos e sempre propunha que os estudantes lessem e analisassem o que compreendiam em textos diversos. No momento em que era a escriba, observava as contribuições que as crianças traziam e as competências que demonstravam. "Anotava tudo o que ocorria nas aulas e fazia o histórico dos trabalhos das crianças. Assim, percebia os avanços e as necessidades, ajudando principalmente os que mais precisavam", diz a educadora. Ela também fotografou atividades para acompanhar o desempenho de todos.
Articular as atividades para ensinar melhor
FAMILIARIDADE
Sabendo que no quadro está escrita uma receita, é possível antecipar a leitura
O tempo - como
descreve a educadora argentina Delia Lerner no livro Ler e Escrever
na Escola: O Real, o Possível e o Imaginário - é um fator de peso
na Educação: é escasso em relação à quantidade de conteúdos fixados no programa
e parece nunca ser suficiente para comunicar às crianças tudo o que é
importante.
Por isso, trabalhar com turmas de alfabetização requer uma atenção especial para que os objetivos do projeto sejam cumpridos com clareza (o que significa fazer as crianças avançarem na escrita e na leitura, independentemente do produto final). É necessário ainda que a rotina seja organizada com clareza e variedade para fazer das aulas momentos muitos produtivos. Sim, os projetos não se bastam, embora contemplem dois eixos tão importantes, como a aquisição do sistema de escrita e a ref lexão sobre a língua. É fundamental, então, também organizar momentos de leitura e escrita diários (as chamadas atividades permanentes) e boas sequências didáticas (propostas de trabalho com ordem crescente de dificuldade). "Quando planejadas e trabalhadas de modo coordenado, as três modalidades organizativas proporcionam desafios diferentes, porém complementares", defende Débora. E mais: elas tornam possível a retomada dos conteúdos em diferentes oportunidades e com bases em perspectivas diversas.
Por isso, trabalhar com turmas de alfabetização requer uma atenção especial para que os objetivos do projeto sejam cumpridos com clareza (o que significa fazer as crianças avançarem na escrita e na leitura, independentemente do produto final). É necessário ainda que a rotina seja organizada com clareza e variedade para fazer das aulas momentos muitos produtivos. Sim, os projetos não se bastam, embora contemplem dois eixos tão importantes, como a aquisição do sistema de escrita e a ref lexão sobre a língua. É fundamental, então, também organizar momentos de leitura e escrita diários (as chamadas atividades permanentes) e boas sequências didáticas (propostas de trabalho com ordem crescente de dificuldade). "Quando planejadas e trabalhadas de modo coordenado, as três modalidades organizativas proporcionam desafios diferentes, porém complementares", defende Débora. E mais: elas tornam possível a retomada dos conteúdos em diferentes oportunidades e com bases em perspectivas diversas.
Quer saber mais?
CONTATOS
Débora Rana
EE Professor João Caetano da Rocha, tel. (16) 3265-3140
Milca dos Santos
BIBLIOGRAFIA
Estratégias de Leitura, Isabel Solé, 194 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 54 reais
Ler e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário, Delia Lerner, 128 págs., Ed. Artmed, 37 reais
Débora Rana
EE Professor João Caetano da Rocha, tel. (16) 3265-3140
Milca dos Santos
BIBLIOGRAFIA
Estratégias de Leitura, Isabel Solé, 194 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 54 reais
Ler e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário, Delia Lerner, 128 págs., Ed. Artmed, 37 reais
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Tema: “O PRAZER NA BUSCA DE CONHECIMENTOS”
Justificativa Nas duas últimas décadas a pesquisa a respeito dos processos de aprendizagem da
leitura vem mostrando as dificuldades encontradas nas crianças no
desenvolvimento da leitura na idade infantil. Essa constatação pôs em xeque uma
antiga crença, na qual a escola apoiava suas práticas de ensino, e desencadeou
uma revolução conceitual, uma mudança de paradigma. Estamos passando por esse
momento, com as vantagens e prejuízos que caracterizam um período de transição,
de transformação de idéias e práticas cristalizadas ao longo de muitos anos.
Baseada nestas abordagens, procuramos refletir e buscar encontrar
possibilidades de novas alternativas, visando apresentar orientações
metodológicas que possam garantir momentos prazerosos para a criança no contato
com textos de gêneros diversificados, pois é inegável a importância da
leitura dentro de um contexto social na formação completa do ser humano, nesse
processo, busca-se equilíbrio entre o desenvolvimento da inteligência e a
afetividade, entre a reação e a emoção, entre o útil e o agradável.
É de conhecimento de todos os educadores que a escola é o caminho certo quando
se fala em processo ensino-aprendizagem, tendo em vista o compromisso que ele
exerce perante a sociedade, por isso temos o compromisso de apresentar um plano
que vá proporcionar aos educandos mais maturidade no exercício da escrita e
leitura que vá de encontro com as necessidades das suas aplicações e usos no
seu dia a dia.
Precisamos exercer um papel mediador, daí a necessidade de conhecermos os
mecanismos, para daí tornar fácil a caminhada dos nossos alunos.
Objetivos
· Refletir sobre
os problemas de aprendizagem procurando compreender a forma como os alunos
estão utilizando os elementos do seu sistema cognitivo e emocional para
aprender.
· Reconhecer
as relações que se estabelecem entre aluno e conhecimento, as quais são
interpostas pelo professor e pela escola e pelo meio ambiente.
·
Mobilizar a escola para a leitura.
· Estimular
o gosto e o interesse pela literatura como fonte de recreação e informação.
Público alvo
Alunos, professores, funcionários e
comunidade.
Local de
desenvolvimento: Escola
Desenvolvimento
Coleta de descrições
de histórias de leitura dos docentes, alunos, funcionários, pais, etc;
Buscar reorganizar e
ampliar o acervo da biblioteca escolar;
Ser modelo de leitor, participando como
público do projeto em andamento;
Fazer da sala de aula
uma biblioteca permanente apresentando títulos variados;
Empréstimos de livros
para leitura familiar;
Fixar na rotina
semanal um horário no período de aula, em que toda a escola deve estar voltada
para a leitura independente do conteúdo que se estiver trabalhando;
Exposição de livros
ilustrados elaborados pelos alunos;
Escolher alguns
alunos para recontarem a história do livro que mais gostou;
Organizar uma pasta
de registros de leituras realizadas, indicação de boas leituras, resumos de
contos, etc;
Utilização de
aparelhos toca CDs e DVDs;
Montagem e
apresentação mensais de peças teatrais a partir de leituras realizadas.
Avaliação:
Será
observada a participação de todos os envolvidos no projeto durante todas as
etapas do mesmo.
Fonte:
__
Como profissionais da educação, quando pensamos
numa sala de aula, buscamos logo as soluções que sejam mais interessantes e
viáveis para que os alunos tenham interesse e participação quanto aos conteúdos
abordados.
Sabemos que existem as grades curriculares com
conteúdos adequados a cada série, que acabam dificultando o fazer do professor
quanto à elaboração de uma temática onde todos esses possam se encaixar. Isso
realmente seria impossível, mas o professor deve planejá-los e organizá-los de
acordo com o centro de interesse da turma, de forma interdisciplinar, buscando
uma fusão desses conteúdos. Pode-se, por exemplo, numa aula de ciências, fazer
experiências concretas, como uma receita de bolo, mostrando o processo de
mistura, fermentação e após, solicitar que os alunos façam uma produção de
texto do trabalho realizado, para avaliar os aspectos de linguagem escrita,
gramática, vocabulário, criatividade e desenvoltura em português.
A proposta de se trabalhar com projetos é
justamente a de proporcionar um ambiente favorável ao saber. Por isso propomos
que os temas sejam escolhidos juntamente com os alunos, para que esses
sintam-se valorizados em suas opiniões e que tenham prazer em estudar e
pesquisar aquilo que “querem” e, principalmente, percebam que a sala de aula não
é o lugar onde deve-se engolir os conteúdos passados pelos professores, mas um
espaço aberto de trocas de conhecimento.
Os temas da atualidade se tornam mais interessantes
para as séries do ensino fundamental, como aquecimento global, poluição,
preservação do meio ambiente, biocombustível, dentre vários outros. Já os
conteúdos antigos, como os de história, podem ser resgatados e comparados ao
mundo moderno.
É importante que o professor promova espaços para
pesquisas, discussões em grupo, montagem de painéis referente aos temas,
maquetes, enfim, tudo aquilo que se tornar centro de interesse dos alunos,
podendo aprofundar o estudo e o conhecimento a cada dia. E que esses materiais
sejam acumulados podendo tornar-se ponto de culminância do estudo, em uma feira
ou mostra científico-cultural.
Com certeza, com essa abertura, o sucesso
acontecerá, pois um grupo ativo, motivado e envolvido produz muito mais do que
os acostumados à passividade.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Fontes:
__
Projeto Oficina de Reciclagem
Conteúdos a serem desenvolvidos na oficina:
- Integração do grupo.
- Proposta integral da oficina e aprendizado teórico do processo de feitura do papel.
- Estabelecimento de regras através de assembléias determinando direitos e deveres.
- Técnicas artísticas com papel sucata: recorte e colagem, rasgadura, mosaicos, construção de painéis, etc.
- Conversações diárias sobre assuntos relevantes vivenciados na rotina do andamento da oficina.
- Educação Ambiental (compreensão da importância do ato de reciclar para a melhoria das condições do meio ambiente quanto ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção de lixo urbano): atividades de sensibilização utilizando papel e outras técnicas artísticas que utilizem sucata: caixas, jornais, revistas, caixas de ovos, etc., combinadas com recorte, colagem, montagens, painéis, desenho, pintura...
- Reciclagem em geral: apresentação e estudo de materiais recicláveis e não recicláveis; separação do lixo (como e por que); desenvolver o conceito geral de reciclagem como forma de desenvolver e aplicar a criatividade: "Criar é formar, relacionando as coisas e apresentando-lhes uma forma nova. Criar adquire um caráter de transformação, onde o homem, ao transformar o mundo, também se transforma e, percebendo-se nessas mudanças, cresce, esclarecendo coisas dentro de si". "Recriar é uma forma criativa de tornar o velho, novo."
- A reconstrução da auto-estima construindo uma nova identidade vivenciando a transformação de materiais e a transformação de conceitos e preconceitos reciclando suas vidas adquirindo uma consciência ecológica.
"Formar
uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas
com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências,
estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam
trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e
para impedir que eles se repitam”.
Mobilização de toda a comunidade
escolar para o desenvolvimento de atividades durante a Semana do Meio Ambiente,
com finalidade de conscientizar a população sobre as questões ambientais;
·
Realização de campanhas educativas utilizando os meios de comunicação
disponíveis, imprensa falada e escrita, TV Cinturão Verde, distribuição de
panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e incentivar a população em
relação à problemática ambiental;
·
Promover a integração entre as organizações que trabalham nas diversas
dimensões da cidadania, com o objetivo de ampliar o conhecimento e efetivar a
implementação dos direitos de cidadania no cotidiano da população.
Com
o intuito de levar às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a
construção da cidadania serão envolvidos diferentes órgãos que asseguram os
direitos e deveres de cada indivíduo na sociedade. Entre esses órgãos podemos
citar, a Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, IAP,
etc. Serão trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da
população, por exemplo:
·
Lixo (redução, reutilização e reciclagem);
Água (consumo,
desperdício, poluição);
·
Florestas (porque preservá-las?);
O
papel utilizado na escola é de masiadamente valioso para ser desperdiçado.
Devemos proporcionar aos alunos a oportunidade de preservarem a natureza de
forma, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram no seu cotidiano, conscientizando-os
de que para cada 50kg de papel usado transformado em papel novo, evita que uma
árvore seja cortada.
Avaliação
“As
atividades desenvolvidas pelo projeto proporcionou um despertar para os alunos
com relação à conscientização sobre o meio ambiente. O mais interessante é que
os alunos perceberam que meio ambiente não se resume apenas no cuidado com a
natureza, mas o cuidado do local onde o homem está inserido, onde vive e se
relaciona com os outros, seria o respeito com você mesmo e com tudo que nos
rodeia.
Avaliação
foi realizada de maneira qualitativa, onde foi observado os hábitos dos alunos,
adquiridos apartir de uma nova consciência trabalhada através das atividades propostas no desenvolver do projeto.
Fonte: gianilc@yahoo.com.br
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